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O impacto da ansiedade no cérebro.

O cortisol, a adrenalina e a noradrenalina deixam-nos alertas e na defensiva, permitindo que a nossa mente esteja recetíva a pensamentos irracionais, ao medo, fatores que paralisam as nossa ideias, imagens e raciocínios, surgindo emoções e enevoando completamente a realidade, tal como o papão que nos assombra nas noites gélidas. O impacto da ansiedade sobre o nosso cérebro deve-se à combinação conjunta do cortisol, adrenalina e noradrenalina.


Isto é, a amígdala processa e interpreta todos os sinais sensoriais que chegam do nosso ambiente ao nosso cérebro e enquanto a mesma se encarrega de identificar o perigo, os neurotransmissores acima descritos levam-nos a reagir e a defendermo-nos das ameaças que percecionamos.


Esta é uma pequena descrição do impacto da ansiedade no nosso cérebro. Na realidade todos nós sofremos de ansiedade, faz parte de nós, do nosso dia-a-dia. Todos nós já sentimos ansiedade em alguma situação da nossa vida. Mas a verdade é que há poucos estados psicológicos que se podem tornar tão intensos quanto a ansiedade, tornando-se, nalguns casos, um estado crónico.


Os ataques de pânico podem surgir na sequência de estados emocionais fortemente marcados por ansiedade.


A ansiedade, por vezes confundida com o stress é algo mais complexo. O stress é a resposta do nosso corpo a um evento ou a uma situação de pressão na nossa vida. Existem uma série de componentes individuais que influem no impacto do stress na nossa vida, desde o contexto social e económico até à nossa predisposição genética e ambiente em que vivemos.


Corresponde a um processo de ativação fisiológica que surge como resultado de múltiplos fatores externos, como por exemplo, problemas e tensão familiares, excesso de trabalho, etc. A ansiedade apesar de muitas vezes surgir como efeito do próprio stress, trata-se de uma resposta fisiológica que nos prepara para fugir ou lutar contra uma ameaça, seja ela real ou não.


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Como já referimos, a ansiedade é uma reação fisiológica a ameaças exteriores: Não adianta dizer algo como “vai correr tudo bem, acalme-se". Quando se tem uma grande dificuldade em controlar a ansiedade no dia a dia, diante de cenários comuns os quais não apresentam perigo, sugere-se:


1º Que opte por praticar uma técnica de relaxamento muscular. Respire fundo e faça uma pausa para o seu corpo e o seu cérebro descontraírem. Comece por fechar os olhos, imaginar a sua praia favorita, o som das ondas, o cheiro a maresia, respirar de forma lenta e profunda. Imagina-se a andar sobre a areia, começar por comprimir e descomprimir várias partes do corpo, mas sempre a respirar devagar. Neste exercício está a aplicar dois tipos de técnicas: a respiração profunda e o relaxamento muscular. Existem vários vídeos na internet que o podem ajudar nestas técnicas de relaxamento muscular.


2º - Faça uma atividade que lhe der prazer; caminhadas, ginástica, pintura, yoga, etc.


3º Durma bem.


4º Seja mais sociável; combine cafés, almoços e jantares com os seus amigos.


Não hesite em pedir ajuda caso o seu estado de ansiedade se mantenha e torne os seus dias difíceis de viver.


Consulte um especialista que a pode ajudar. E verá que pode sentir-se mais seguro e confiante em si mesmo.

 
 
 

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